sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ruínas e vinho

Na parte antiga da cidade

É onde encontro a celebração

Num dos córregos do rio Dionísio

Eu bebo o mais sujo vinho


Na parte antiga da cidade

Encontro os amigos da loucura

Rubros bárbaros oscilantes

Pesadas canções flamejantes


Na parte antiga da cidade

Onde vejo minha noite

Encontro minha tristeza

Ela vem a mim e diz “amanheça”


Mas o rio corre mais rápido

As ruas se entrelaçam no meio da noite

Não consigo voltar, mais uma vez entro em outro bar

Tudo é brilho no azulejo da madruga

E mas o que? Eu não sei, e você?

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