Na parte antiga da cidade
É onde encontro a celebração
Num dos córregos do rio Dionísio
Eu bebo o mais sujo vinho
Na parte antiga da cidade
Encontro os amigos da loucura
Rubros bárbaros oscilantes
Pesadas canções flamejantes
Na parte antiga da cidade
Onde vejo minha noite
Encontro minha tristeza
Ela vem a mim e diz “amanheça”
Mas o rio corre mais rápido
As ruas se entrelaçam no meio da noite
Não consigo voltar, mais uma vez entro em outro bar
Tudo é brilho no azulejo da madruga
E mas o que? Eu não sei, e você?
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